quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

8/31/2006 10:12:14 AM

EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO CELEBRA ETERNAS CAFONICES



O que hoje é cafona? Cantores como Sidney Magal, antes bregas, viraram cult. "Sandra Rosa Madalena" e "Meu Sangue Ferve por você" alucinam qualquer balada e enchem as pistas de dança. Odair José, conhecido como "o terror das empregadas", recebeu releitura, recentemente justiçado com a revelação de que foi mais censurado na ditadura militar do que Chico Buarque. Canções como "Pare de tomar pílula" e "Na minha opinião", que criticava o casamento (""o importante é se querer/ assinar papel pra quê?"), já se tornaram história e folclore. O mesmo aconteceu com "Eu não sou cachorro não", de Waldick Soriano, revalorizada como síntese da dor de cotovelo e do amor rejeitado.


A pior música cafona da eterna atualidade é o tema da quinta edição do talk-show Em busca do tempo perdido, nesta quinta-feira, 31/8, às 19h30, no Café de Bordo da Paralelo 30 Viagens e Turismo (Av João Correa, 997, Telefone 35913320, www.paralelo30turismo.com.br), em São Leopoldo. Em animado concurso retrô, o músico Frank Jorge e o escritor Fabrício Carpinejar definem quem é o mais chinelão da história da MPB: Paulo Sérgio, Wando, Roberto Leal, Dom e Ravel, Agnaldo Timóteo, Benito Di Paula, entre tantos concorrentes de peso.


No clima descontraído, Em busca do tempo perdido usa a pedagogia do humor. Esclarece momentos históricos da cena cultural do país e mata a saudade de outras épocas, tendências e costumes. Há sempre interação com o público, com entrevistas e conversas paralelas. A platéia poderá levar suas fotos antigas para compor o mural.

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