ALGUM, ALGUÉM
Fabrício Carpinejar
Não se passava roupa, se passava. Noites foram meus olhos menos meus olhos. A terra se exagerava, vasta, e não girava de volta. Objetos que quebravam não davam adeus. Mal se entendia a ausência porque tudo se precisava. Apanhei de cinto e me vingava chorando o que o homem não chora. Não se envelhecia, se arruinava.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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