MEU PÉ ESQUERDO
Fabrício Carpinejar
Não reclamo quando acordo com o pé esquerdo. Tem dias que a gente precisa chutar mesmo com a canhota para enganar o goleiro. Assim somos obrigados a treinar as duas pernas. Até o acaso deve ser exercitado para dar certo. Quando piá, empurrava sem parar a bola com o pé trocado no muro para não me acostumar a sair por um único lado na hora do drible. O que não queremos pode ser melhor do que planejamos. O azar pode ser sorte porque desconhecemos o que aconteceria de outro modo. Um engano pode virar amizade, um esbarrão resultar em encontro.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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