quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

6/7/2004 10:36:38 AM

MULHER-SUJEITO



A colunista do site No MÍNIMO, Carla Rodrigues, fala sobre "O século da mulher-sujeito", comentando "As mulheres de Derrida", de Cícero Inácio da Silva, "A Genealogia do Virtual", do filósofo Gilles Lipovestsky, e o nosso "Cinco Marias".



07.06.2004 | NO MÍNIMO



Cinco Marias

Carla Rodrigues


Fabrício Carpinejar, 32 anos, é jovem, premiado (melhor livro de poesia em 2003 pela ABL, melhor livro de poesia em 2002 pela UBE), lá de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, ele ajudou a renovar a poesia brasileira, cada vez mais acesa no circuito "alternativo", e que com Carpinejar ganha ares de fenômeno nacional. Em "Cinco Marias" (Editora Bertrand, 124 páginas, R$ 19,00), ele põe sua sensibilidade à serviço do feminino. Primeiro, lembra ao leitor que o título do livro se refere à uma brincadeira de infância: jogar uma pedra para o alto, recolhe uma das quatro, sem encostar nas outras. É como um jogo que o poeta leva o leitor a seguir pelos versos que, de certa forma, também brincam com sentimentos. Sua poesia tem a grande qualidade de ser sempre surpreendente, e no final "Cinco Marias" reserva uma grata surpresa. Até lá, contentem-se com um poema: "Eu fui o que não sou./Depois que inventaram o inconsciente,/a verdade fica sempre para depois".

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